Las muertes chiquitas - Mireia Sallarès (2009)

tratando de castigar demônios    
e afogar bruxas    
já muita poesia foi desperdiçada.    
"não a sua", eu  sei,    
mas estão feitas as contas:    
da tarde de hoje só se pode levar, além    
da culpa (pérola,    
parte mais preciosa da alma)    
esse pouco de espuma que brilha    
no interior de um copo.    
cada paisagem por que passamos é  também o local    
de pelo menos um crime. aqui,    
onde morrem os cães    
mas não a raiva.